segunda-feira, novembro 05, 2007

Frases

1) O Tema Gerador visa as necessidades e interesses das crianças e ao mesmo tempo deixa clara os objetivos dos adultos.

2) O professor saindo do senso comum favorece o desenvolvimento da criança incentivando a descoberta e fornecendo informações.

3) Originam-se de festas, eventos ou comemorações periodicamente celebrados ligados ou não ao cotidiano da criança.

4) A atenção dada a criança geram em si um maior interesse deixando o grupo manifestar suas opiniões é possível variar os subtemas tratados.

5) Quebrar preconceitos é levar a criança a compreensão de diferentes valores que há na sociedade.

6) Devemos colocar nos temas uma visão maleável e abrangente, que tenha contexto ao mesmo tempo.

7) Os Temas Ciclícos devem ser trabalhados de forma crítica, criativa e significativa, evitando passar valores acríticos.

8) ??

9) O professor deve escolher um tema transformador, não desgastando os alunos assim variando a sua duração.

10) O Tema é o fio que conduz e organiza conhecimentos que articulam em torno dos temas.

segunda-feira, outubro 29, 2007

TEMAS GERADORES

1) Defina com suas palavras o que são temas geradores.
É aquele que o currículo está centrado na realização de atividades significativas, que têm objetivos claros do ponto de vista do adulto, e que, ao mesmo tempo, atendem aos interesses e necessidades das crianças, sendo prazerosas e , simultaneamente, geradoras de produtos reais, ou seja, atividades que tem um para quê.

2) Descreva os dois temas apresentados na seleção dos temas geradores.
TEMAS CÍCLICOS: São aqueles que originam-se de festas, eventos ou comemorações periodicamente celebradas.
TEMAS GERADOS PELAS CRIANÇAS, SUAS FAMÍLIAS, PROFESSORES E OUTROS PROFISSIONAIS DA ESCOLA: São aqueles temas que nascem da realidade, são contextualizados e seus conteúdos vinculam-se às situações presentes, permitindo a participação dos pais e das crianças.

3)
Explique cada uma das diretrizes a serem adotadas no desenvolvimento dos temas geradores.
a) Manifestação de curiosidade infantil considerando o interesse de cada criança com o tema explorado. Para atender o nível de interesse de toda a turma é necessário consiliar tema. Que sejam desenvolvidos outros temas a partir de um certo tema gerador;
b) Quebrar preconceitos. É necessário garantir as diferenças, mostrando a dimensão social e cultural de determinados costumes ou valores sem despreza-los;
c) Imprimir uma visão flexível e ampla ao mesmo tempo contextualizada aos temas. Para a compreensão das crianças quanto ao movimento e as tranformações que caracterizam o mundo físico e social;
d) Garantir a criticidade e a criatividade no tratamento dos temas a fim de evitar a cristalização de dogmas ou de valores críticos . Ex: ao desenvolver o tema " pátria " nao idealizar a figura do soldado mas sim a questão de direitos e deveres da cidadania;
e) Favorecer o acesso das crianças aos conhecimentos científicos em jogo nos diferentes temas. É preciso levar em consideração as hipóteses explicativas que as crianças dão dos fenômenos e relacões do mundo físico e social , de maneira que cada criança tenha possibilidade de reconstruir os conhecimentose compreendê-los;
f) Variar a duração dos temas de acordo com sua amplítude e interesse da turma, podendo durar uma, duas ou mais semanas, dependendo de sua abrangência, tendo cuidado para que o tema não se prolongue demais e assim desgaste o grupo e as próprias atividades realizadas. Um tema, portanto , não morre , ele se transforma;
g) Articular as diferentes áreas do conhecimento em função e no interior do tema o planejamento curricular precisa dar conta desse dinamismo, favorecendo a ampliação daquilo que as crianças já conhecem em relação à comunicação e expressão, à matemática, às ciências naturais e às ciências socias sem fragmentar esses conhecimentos mas, inversamente, entregando-os.

4) Escolha um tema e elabore um plano de aula no modelo do tema gerador.
Tema: música
Conhecimento Social
Os tipos de músicas, culturas diferentes através da música
O conhecimento de diferentres ritmos
Reprodução
Conhecer cantores populares e
Danças tipicas de cada região

terça-feira, agosto 21, 2007

Eixo: NATUREZA E SOCIEDADE










OBJETIVOS:

Criança de 0 à 3 anos:


Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.

Criança de 4 à 6 anos:

Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções, manifestando opiniões próprias e confrontando idéias;
Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos;
Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem.


CONTEÚDOS:


Criança de 0 à 3 anos:

Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais em geral;
Exploração de diferentes objetos e suas propriedades;
Contato com pequenos animais e plantas;
Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades.


Criança de 4 à 6 anos:


Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar;
Os lugares e suas paisagens;
Objetos e processos de transformação;
Os seres vivos;
Os fenômenos da natureza.

ORIENTAÇÕES:

Crianças de 0 à 3 anos:

A observação e a exploração do meio são as principais possibilidades das crianças aprenderem. As crianças devem ter liberdade para manusear e explorar os diferentes tipos de objeto.

Crianças de 4 à 6 anos:

O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, considerando os conhecimentos das crianças sobre o assunto;
As crianças também apresentam mais facilidade de aprendizado quando fazem coleta de dados com outras pessoas e/ou têm experiência direta com o meio.




ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR:


O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, de passar conteúdos utilizando didáticas expositivas.
Leitura de imagens e objetos: as imagens produzidas pelos homens, como desenhos, mapas, fotografias, pinturas, filmagens, etc., além dos objetos, são recursos inestimáveis para obter inúmeras informações. É importante que a criança aprenda a “ler” esses objetos e imagens. Objetos antigos que pertencem às famílias, exposições de museus, vídeos, filmes, programas de televisão são poderosos recursos para se analisar como viveram pessoas de outras épocas e grupos sociais. Leitura de livros, revistas e enciclopédias também.




AVALIAÇÃO:


Criança de 0 à 3 anos:


A criança deve participar de atividades que envolvam a exploração do ambiente imediato e a manipulação de objetos;
hNessa fase, o método de avaliação é a observação. O registro é a fonte de informação sobre as crianças, em seu processo de aprender, e sobre o professor, em seu processo de ensinar.


Criança de 4 à 6 anos:

O professor deve desenvolver atividades variadas relacionadas a festas, brincadeiras, músicas e danças da tradição cultural da comunidade;
Devem ser promovidas situações significativas de aprendizagem para que as crianças exponham suas idéias e opiniões e devem ser oferecidas atividades que as façam avançar nos seus conhecimentos.


CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AVALIAÇÃO:

O momento de avaliação implica numa reflexão do professor sobre o processo de aprendizagem. A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho, é tarefa permanente do professor. A prática de observar as crianças indica caminhos para selecionar conteúdos e propor desafios. O registro é o acervo de conhecimentos do professor que lhe possibilita avaliar as crianças propondo novos encaminhamentos. Com as atividades praticadas elas poderão conhecer e aprender a valorizar sua cultura.

Eixo: MATEMÁTICA


Objetivos 0 3 anos


Proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a capacidade de:
Estabelecer aproximações de algumas noções matemáticas presente em seu cotidiano como contagem e relações espaciais.



Conteúdos de 0 à 3 anos


A seleção de conteúdos matemáticos é importante na aprendizagem.Deve saber que:
Aprender matemática é um processo contínuo no qual as crianças estabelecem relações nas observações, e ações que fazem, desde cedo no seu ambiente físico e sócio cultural.
A construção de competência matemática pela criança ocorre no desenvolvimento de inúmeras outras naturezas diferentes como, comunicar-se oralmente, desenhar, ler, escrever, movimentar-se, cantar etc.
Contagem oral, noção de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como necessária.
Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.


Orientações Didáticas de 0 À 3 anos.


As situações cotidianas oferecem oportunidades privilegiadas para o trabalho com a especificidade das idéias matemáticas.
As festas, as histórias e principalmente, os jogos e as brincadeiras permitem a familiarização com elementos espaciais e numéricos, sem imposição.
As situações deveriam ter um caráter múltiplo para que as crianças possam interessar-se fazer relações sobre várias áreas e comunica-las.
As modificações no espaço a construção de diferentes circuitos de obstáculo com cadeiras, mesas, pneus e panos por onde as crianças possam engatinhar ou andar-subindo, descendo, passando por dentro, por cima, por baixo.
As brincadeiras de construir torres, pistas para carrinhos e cidades, com blocos de madeira de encaixe, possibilitam representar o espaço numa outra dimensão.
O faz de conta das crianças pode ser enriquecido organizando-se espaços próprios com objetos e brinquedos que contenham números, como telefone, máquina de calcular, relógio, etc.
A situação de festa de aniversário pode constituir-se em momentos ricos de aproximação com a função dos números.O professor pode organizar junto com as crianças um quadro de aniversariantes, contendo a data do aniversário e a idade de cada criança.
As crianças por volta dos dois anos já podem, com ajuda do professor, contar quantos dias faltos para seu aniversário.
Pode-se organizar um painel com pesos e medidas das crianças para que elas observem suas diferenças.
O folclore brasileiro é fonte riquíssima de cantigas e rimas infantis envolvendo contagem e números, que podem ser utilizadas como forma de aproximação com a matemática oral.



Avaliação de 0 À 3 anos:


Toda avaliação feita incide sobre os progressos apresentados pela criança.
As experiências prioritárias nessa faixa etária são os contatos com os números e a exploração do espaço. Para isso, é preciso que as crianças participem de situações nas quais sejam utilizadas as contagens orais, referencias espaciais e temporais.
Criar condições para que as crianças engatinhem, arrastem-se, pulem... Explorando o máximo seus espaços.



Objetivos de 4 à 6 anos


Aprofundar e ampliar o trabalho para a faixa etária de 0 a 3 anos, garantindo oportunidades para que sejam capazes de:
Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.
Comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problemas relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e matemática.
Ter confiança em suas próprias estratégias e na capacidade para lidar com situações matemáticas nova, utilizando o seu conhecimento prévio


Conteúdos de 4 à 6 anos


Os conteúdos nessa faixa etária estão organizados em três blocos: “Números e sistemas de numeração”, “Grandezas e medidas” e “Espaço e forma”.
A contagem é realizada de forma diversificada pelas crianças, com um significado que se modifica conforme o contexto.
Propor para as crianças problemas relativos à contagem de diversas formas.
Os procedimentos indispensáveis para a compreensão do significado da notação numérica para a criança é ler os números, compará-los e ordená-los.
Para as crianças, os aspectos relevantes da numeração são os que fazem parte de suas vidas cotidianas.
As crianças podem pesquisar as informações numéricas de cada membro de seu grupo: idade, número do sapato, número da roupa, altura, peso, etc.
O cálculo é, portanto, aprendido junto com a noção de número e a partir do seu uso em jogos e situações-problema.
Pode-se propor para as crianças de cinco e seis anos situações em que tenham de resolver problemas aritméticos e não contas isoladas.
Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas.
Introdução às noções de medida de comprimento, peso, volume e tempo, pela utilização de unidades convencionais e não convencionais.
Marcação do tempo por meio de calendários.
Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das crianças.
Explicitação e representação da posição de pessoas e objetos, utilizando vocabulários pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças considerarem necessário essa ação.
Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras, como formas, tipos de contornos e objetos, bidimensionais, tridimensionais, faces planas, lados retos, etc.
Identificação de pontos de referencia para situar-se e deslocar-se no espaço.
Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência.


Orientação Didática de 4 à 6 anos


Com os números e os sistemas de numeração, o contato e a utilização desses conhecimentos podem ocorrer em problemas cotidianos, no ambiente familiar, em brincadeiras, nas informações que lhes chegam pelos meios de comunicação.
Na contagem podem ser usados os jogos de esconder ou de pega, nos quais um dos participantes deve contar, enquanto espera os outros se posicionarem; brincadeiras e cantigas que incluem diferentes formas de contagem.
Na notação e escrita numéricas, os números podem ser lidos, comparados e ordenados, através de histórias, quando a leitura do índice e da numeração das páginas são incluídos. Histórias em capítulos, coletâneas e enciclopédias são muito interessantes nesse processo. Em álbuns de figurinhas, pode ser pedido que antecipem a localização da figurinha no álbum ou, se abrindo em determinada página, que folhem o álbum para frente ou para trás. O uso de calendários, marcando os dias ou escrevendo a data na lousa; fazer contagem para datas importantes como aniversário das crianças, data de passeio, etc. Pesquisa das informações numéricas de cada membro do grupo, como idade, número de sapato e roupa, peso, altura, etc. , fazendo um tabela e criando problemas de comparação.
Jogos de baralho, de adivinhação ou que utilizem dados, considerando o antecessor e o sucessor.
Nas operações pode ocorrer a realização de estimativas, propiciando que as crianças comparem, juntem, separem, combinem grandezas ou transformem dados numéricos.
Com as grandezas e medidas, o professor pode propor situações-problemas em que a criança possa ampliar, aprofundar, e construir novos sentidos para seus conhecimentos. Atividades de culinária envolvem diferentes unidades de medida, como o tempo de cozimento e a quantidade dos ingredientes. Comparação de comprimento, pesos e capacidades, marcação de tempo e a noção de temperatura.
As medidas podem ser feitas pelos meios convencionais, como balança, fita métrica, régua, ou por meios não convencionais, como passos, pedaços de barbante ou palitos. O dinheiro possui várias finalidades didáticas, como fazer trocas, comparar valores, fazer operações, resolver problemas e visualizar características da representação dos números naturais e dos números decimais.
No espaço e formas, colocar desafios que dizem respeito ás relações habituais das crianças com o espaço, como construir, deslocar-se, desenhar, etc. Trabalho de formas geométricas por meio da observação de obras de arte, de artesanato de construções de arquitetura, pisos, mosaicos, vitrais de igrejas, ou ainda formas da natureza, como flores, folhas, casas de abelha, teias de aranha, etc. Observação de pontos de referência que as crianças adotam, a sua noção de distancia, de tempo, propor jogos em que precisem se movimentar ou movimentar um objeto no espaço.
Desenhar objetos a partir de diferentes ângulos de visão, como visto de cima, de baixo, de lado, e propor representações tridimensionais, como construções com blocos de madeira, maquetes, painéis. O uso de figuras, desenhos, fotos e certos tipos de mapas para a descrição e representação de caminhos, itinerários, lugares, localizações, etc.


Avaliação de 4 À 6 anos:

É importante observar se as crianças utilizam a contagem de forma espontânea para resolver diferentes situações que lhe são apresentadas em seu cotidiano.
Nessa faixa etária, espera-se que as crianças utilizem conhecimentos da contagem oral, registrem quantidades de forma convencional ou não convencional e comuniquem posições relativas à localidade de pessoas ou objetos.
O professor deverá acompanhar os avanços que elas adquirem na contagem.

Eixo: LINGUAGEM ORAL E ESCRITA


Objetivos de 0 a 3 anos


Participar de variadas situações de comunicação oral;
Interessar se pela leitura de histórias;
Familiarizar se com a escrita por meios de livros, revistas, história em quadrinhos.Etc...


Conteúdos de 0 a 3 anos


· Uso da linguagem oral para conversar, relatar suas vivencia e expressar desejos, vontades, necessidades.
· Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos.
· Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita
· Observação e manuseio de materiais impressos.


Orientações Didáticas de 0 a 3 anos


As diversas situações cotidianas que o adulto fala com/ou perto da criança, permitem que a criança conheça e apropria-se do universo discursivo.
O professor tem de manter sempre um diálogo com o bebê e criança.
O adulto tem de utilizar a fala de maneira clara sem infantilizar ou imitar o jeito da criança.
O Professor pode se apropriar de varias maneiras para estimular a linguagem em sala, através da música, do canto e a escuta de histórias.
O professor pode orientar os pais, para compartilhar essa nova descoberta da criança em casa.
O professor deve ampliar as condições da criança de manter-se no próprio texto falado. Para tanto, deve escutar a fala da criança, deixando-se desenvolver por ela.
O professor pode funcionar como apoio ao desenvolvimento verbal das crianças.
O professor tem um papel importante de “evocador” de lembranças.
A tarefa da educação infantil é ampliar e ser continente da fala das crianças para que ela se torne competente como falante.


Avaliação de 0 a 3 anos


A avaliação é um importante instrumento para que o professor possa obter dados sobre o processo de aprendizagem de cada criança. A avaliação deve se dar de forma sistemática e contínua ao longo de todo o processo de aprendizagem. As situações de avaliação devem se dar em atividades contextualizadas para que se possa observar a evolução das crianças. A observação é o principal instrumento para que o professor possa avaliar o processo de construção da linguagem pelas crianças. São consideradas experiências prioritárias para as crianças de zero a três anos a utilização da linguagem oral para se expressar e a exploração de materiais escritórios. O professor pode também observar se a criança reconhece e utiliza gestos, expressões fisionômicas e palavras para comunicar-se e expressar-se; se constitui um repertório de palavras, frases e expressões verbais para fazer perguntas e pedidos; se é capaz de escutar historias e relatos com atenção e prazer etc.




Objetivos de 4 a 6 anos


Ampliar suas possibilidades de comunicação e expressão.
Familiarizar-se com a escrita por meio de livros, revistas e outros textos.
Escutar textos lidos, pelo professor.
Interessar-se por escrever palavras e textos.
Reconhecer seu nome escrito.
Escolher os livros para ler e apreciar.

Conteúdos de 4 a 6 anos


· Falar e Escutar;
· Práticas de Leitura;
· Práticas de Escrita.


Orientações Didáticas de 4 a 6 anos



Ambiente alfabetizador.
Promover situações de usos reais de leitura e escrita nas quais as crianças tenham a oportunidade de participar.
Preparar convites para as reuniões de pais.
Participação das crianças nos eventos de letramento.
Práticas de textos de literatura geral e infantil.
Escolha de um tema para trabalhar com projetos e objetivos.


Avaliações de 4 a 6 anos


· Participação de conversas, utilizam diferentes recursos necessários ao diálogo, interessando-se pela leitura e para ouvir histórias.
· Ampliaram seu vocabulário, incorporando novas expressões e utilizando expressões de cortesia.
· Na leitura, as crianças pedem para que o professor leia, fazem comentário sobre o que leram e escutaram, recomendam a leitura que os interessou aos companheiros.
· Quanto a Pratica de escrita e de produção de textos, se interessam por escrever seu nome e o nome das outras pessoas.
· Mesmo sem a exigência e que as crianças estejam alfabetizadas ao seis anos, todos os aspectos envolvidos no processo da alfabetização deve ser considerados.

Eixo: ARTES VISUAIS


Introdução


As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos, etc.
As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso.
Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil.
Presença das Artes Visuais na Educação Infantil:
Idéias e práticas correntes.
A presença das Artes Visuais na Educação Infantil, com o tempo, mostra o desencontro entre teoria e a prática. Em muitas propostas as Artes Visuais são vistas como passatempos sem significado, ou como uma prática meramente decorativa, que pode vir a ser utilizada como reforço de aprendizagem em vários conteúdos.
Porém pesquisas desenvolvidas em diferentes campos das ciências humanas trouxeram informações importantes sobre o desenvolvimento da criança, em seu processo criador e sobre as artes das várias culturas. Essas informações trouxeram uma enorme contribuição para a valorização da produção infantil, mesmo assim a revolução que admitia a necessidade e a capacidade da expressão artística, virou “um deixar fazer” sem intervenção, onde a criança não evoluía muito.
Questionando a visão da livre expressão em que educação artística era automática nos processos de desenvolvimento, surge um movimento que constatou que este desenvolvimento artístico é resultado de formas complexas de aprendizagem.
A arte, desde cedo, influência a criança através de sua cultura, apesar de ser possível identificar espontaneidade e autonomia na exploração e no fazer artístico das crianças, seus trabalhos revelam: o local, a época histórica em que vivem suas oportunidades e idéias.
A criança tem sua própria visão, idéias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico; por meio de vários aspectos; fazer artístico que é a exploração, apreciação que é percepção do sentido que objeto propõe e da reflexão que é um pensar sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala.
O desenvolvimento da imaginação, expressão, sensibilidade entre outras podem vir a ocorrer na arte.


A criança e as Artes Visuais



O Trabalho com as Artes Visuais na Educação Infantil é muito importante, no que se refere ao respeito das peculiaridades e esquemas do conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento. Isso significa, que o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição devem ser trabalhadas de forma integrada, favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas das crianças.
No processo de aprendizagem em artes visuais a criança traça um percurso de criação e construção individual. E no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do conhecimento em artes visuais acontece. No decorrer deste processo, o prazer é o domínio do próprio fazer artístico, da simbolização e da leitura de imagem. Os símbolos apresentam o mundo sócio-cultural. E através da pintura, moldagem, construção tridimensional, colagens etc. O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos.
Essa passagem é possível graças as interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas.
Na garatuja a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície. No decorrer do tempo, as garatujas que refletiam sobre tudo o prolongamento dos movimentos rítmicos de ir e vir transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação e podem estar se referindo os objetos naturais, objetos imaginários, ou mesmo a outros desenhos.
Enquanto desenham ou criam objetos também brincam de “faz-de-conta” e verbalizam narrativas que exprimem suas capacidades imaginativas. Ela cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.


Objetivos


Crianças de 0 a 3 anos

A instituição deve organizar sua prática em torno da aprendizagem em arte, garantindo oportunidades para que as crianças sejam capazes de:
· Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressões artísticas;
· Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

Crianças de 4 a 6 anos

Para esta fase, os objetivos estabelecidos deveram garantir oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

· Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;
· Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da moldagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.


Conteúdos


Os conteúdos são organizados em dois blocos que visam oferecer visibilidade as especificidades da aprendizagem em artes.

Primeiro bloco: “o fazer artístico”

Crianças de 0 a 3 anos

· Exploração e manipulação de materiais como lápis e pincéis de meios como tinta, água, areia e de variados suportes gráficos, como jornal, papelão, madeiras etc.
· Exploração e conhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando a produção de marcas gráficas.
· Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais de artes.
· Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo.

Crianças de 4 a 6 anos

· Criação de desenhos, pinturas, colagens, moldagens a partir da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura e exploração utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, e modelar.
· Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes, necessários para o fazer artístico.
· Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos.
· Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala.
· Respeito e cuidado com os objetos, produzir individualmente e em grupo.
· Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de arte em geral.

Segundo bloco: “Apreciação em Artes Visuais”

Crianças de 0 a 3 anos

· Observação e identificação de imagens diversas.

Crianças de 4 a 6 anos


· Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema etc.
· Apreciação das suas produções e das doa outros, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos na linguagem plástica.
· Observação dos elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contrastes, luz, texturas.
· Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos.
· Apreciação das Artes Visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais.



Didática

Crianças de 0 a 3 anos

· Nesta faze o que tem valor pe a utilização de instrumentos, materiais e suportes diversos, como lápis, pincéis, tintas, papéis, cola, etc; para a prática da arte, a partir do momento em que as crianças tenham condições motoras para o manuseio. As atividades devem ser bem dimensionadas e delimitadas no tempo.
· Quanto à apreciação de imagens, deve-se proporcionar o maior número de materiais variados possível e que tenham significado para a criança.


Crianças de 4 a 6 anos

· Para que as crianças nesta faixa etária possam criar suas produções, o professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas se familiarizem com alguns procedimentos ligados aos materiais utilizados, os diversos tipos de suporte e par que possam pensar sobre os resultados obtidos.Sendo assim o trabalho deve ser organizado de forma a oferecer para as crianças a possibilidade de contato, uso e exploração de materiais.
· Nesta fase ao trabalhar com leitura de imagens é importante elaborar perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse da criança.




Organização


Organização do Tempo

Deve-se respeitar as crianças em relação ao seu ritmo e interesse pelo trabalho, tempo de concentração, o prazer na realização, o professor deve ficar atento para redimensionar as atividades, em relação ao tempo ou própria atividade.
Pode ser apontadas três possibilidades de organização: atividades permanentes, as seqüenciais e os projetos.

Organização do Espaço

A organização da sala, a quantidade e a qualidade dos materiais presentes e sua disposição no espaço são determinantes paro o fazer artístico.



Avaliação


A avaliação tem que buscar entender o processo individual de cada criança, afastando julgamentos como feio ou bonito, certo ou errado, que assim sendo utilizados não auxiliam no processo educacional, os educandos devem ser observados constantemente e as observações registradas.
Em Artes Visuais a avaliação deve ser feita através de processos que tem como caráter de análise e reflexão sobre as produções das crianças, ou seja, a avaliação para criança deve especificar suas conquistas e as etapas do seu processo criativo.

Crianças de 0 a 3 anos

A avaliação é feita pela exploração de diferentes materiais e também de possibilidade de expressar-se por meio deste.

Crianças de 4 a 6 anos

Utilizam os desenhos, a pintura, a modelagem e outras formas de expressão plástica para representar, expressa-se e comunicar-se.

Eixo: MÚSICA


MÚSICA


O objetivo da música para crianças de 0 à 3 anos é ouvir, perceber e diferenciar os diversos sons através da brincadeira, imitação e reprodução musical.
Já para crianças de 4 à 6 anos o objetivo é basicamente explorar e identificar elementos da música, perceber, expressar sensações, sentimentos e pensamentos utilizando composições e interpretações musicais.
O conteúdo
trabalhado na educação infantil deverá respeitar o nível de percepção e o desenvolvimento das crianças em cada fase.
De 0 à 3 anos a prática musical poderá ocorrer por meio de atividades lúdicas. Ex: explorando,expressando e produzindo silêncio e sons com a voz,corpo e materiais diversos, também através de interpretação de música e canções diversas com a participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.
De 4 à 6 anos pode-se ampliar os trabalhos desenvolvidos incluindo a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical.Ex: alturas ( graves ou agudos), duração ( curtos ou longos ), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue cada som).Trabalhando jogos e brincadeiras que envolvam dança,improvisação musical e repertório de canções afim de desenvolver memória musical
.
Orientação didática
para o trabalho com crianças de 0 à 3 anos deve utilizar a música no cotidiano, porém não esquecer da importância do silêncio pois através dele que se percebe os sons. O trabalho com a música deve ser através da escuta de várias musicas utilizando canções e movimentos corporais. Já com crianças de 4 à 6 anos o trabalho com música pode ser mais detalhado.Podemos trabalhar com diversas músicas como estrangeiras, culturais e diversos gêneros musicais. Um muito interessante é as músicas regionais.
Trabalhar com música sem letra também é muito interessante, pois abre a possibilidade de trabalhar com outras maneiras, as crianças podem perceber, sentir, ouvir deixando ser guiado pela música e imaginação.
É importante, também, um conhecimento sobre as obras ouvidas, seus compositores, para iniciar conhecimento sobre produção musical.

De 0 à 3 anos se avalia a atenção de ouvir, responder, imitar e a capacidade de expressão pela voz e corpo.A avaliação realizada de 4 à 6 anos é pela utilização da linguagem expressiva e a consciência do valor da comunicação por meio da voz , do corpo e dos instrumentos musicais.